Plataforma leva formação gratuita em tecnologia a jovens de todo o Brasil

A iniciativa une tecnologia, educação e inclusão social para preparar jovens para o futuro do trabalho
Imagem Canva

A Zup, empresa de tecnologia do grupo Itaú Unibanco, lançou a plataforma digital Coda Mundo, uma iniciativa gratuita e gamificada de formação tecnológica voltada principalmente a adolescentes atendidos por organizações da sociedade civil (OSCs) e por escolas públicas de todo o país. Após um ano de testes iniciado em 2023, a ferramenta chega ao mercado em sua versão definitiva, com novas funcionalidades e o objetivo de ampliar o impacto social da companhia.

O projeto busca democratizar o acesso à educação em tecnologia, com foco na redução das desigualdades sociais, raciais e econômicas. Para isso, oferece trilhas de aprendizagem em letramento digital, pensamento computacional e lógica de programação, usando a linguagem Python como ferramenta pedagógica. Todo o conteúdo é online, mas também há encontros presenciais mediados por educadores capacitados, que também recebem formação gratuita.

A plataforma é dividida em dois níveis, sendo o primeiro com mediação de educadores parceiros, trabalhando conceitos básicos de letramento digital e introdução à programação, e o segundo, sendo autoguiado e focado na lógica de programação com projetos práticos, como a criação de jogos e redes sociais.

Além disso, o ambiente gamificado foi desenhado para respeitar o ritmo de aprendizagem de cada estudante e conta com apoio de inteligência artificial por meio do StackSpot IA, que auxilia os jovens durante os estudos.

Segundo dados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), jovens da rede pública brasileira apresentam desempenho abaixo da média em matemática, habilidade essencial para a lógica e o pensamento computacional. O Coda Mundo surge como uma resposta a esse desafio, oferecendo uma formação acessível e de qualidade, especialmente em territórios onde há escassez de recursos tecnológicos, conexão à internet e formação de educadores na área.

Em 2024, a Zup avaliou o impacto da plataforma por meio da metodologia estatística diff-in-diff, que apontou melhorias no letramento digital e no pensamento computacional dos alunos atendidos. A análise também revelou a necessidade de reforçar a trilha de lógica de programação, o que motivou a criação do segundo nível da formação, com uso mais intensivo de Python.

Organizações interessadas em integrar o projeto ou indicar estudantes podem obter mais informações neste link.

(Redação ONG News)

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