O Observatório da Branquitude está com inscrições abertas para a Biblioteca Guerreiro Ramos, primeiro acervo brasileiro exclusivamente dedicado aos estudos críticos da branquitude. O espaço, que atualmente conta com mais de 250 títulos, está com uma chamada aberta para a submissão de novos trabalhos acadêmicos até o dia 31 de outubro. A iniciativa busca expandir o acervo e fomentar discussões sobre temas como branquitude, supremacia branca e a manutenção de privilégios raciais. Clique aqui para acessar o formulário de inscrição.
Um dos projetos centrais do Observatório é a Biblioteca Guerreiro Ramos, o primeiro acervo brasileiro exclusivamente dedicado aos estudos críticos da branquitude. Os interessados em ter seus trabalhos incluídos na biblioteca devem submeter pesquisas já publicadas em anais, revistas acadêmicas, repositórios de teses e dissertações, ou indexados em plataformas como SciELO e Google Scholar. As obras submetidas serão avaliadas pela equipe do Observatório, que busca compreender melhor as abordagens dos autores sobre a branquitude.
A Biblioteca Guerreiro Ramos presta homenagem ao sociólogo que pioneiramente estudou a “patologia do branco brasileiro” e busca ser uma referência no aprofundamento das discussões sobre identidade branca e suas consequências sociais. A ampliação do acervo visa não apenas aumentar o número de títulos, mas também fortalecer o debate sobre as dinâmicas de poder racial no Brasil.
Fundado em 2022, o Observatório da Branquitude é uma iniciativa da sociedade civil dedicada a produzir conhecimento e promover discussões estratégicas sobre as estruturas de poder da branquitude no Brasil. Com foco em seus alicerces materiais e simbólicos, a instituição visa destacar como essas estruturas sustentam as desigualdades raciais no país, buscando popularizar o debate sobre os impactos da branquitude na sociedade.
Para mais informações sobre o Observatório da Branquitude e seus projetos, acesse: https://observatoriobranquitude.com.br/.
(Rafaela Eid, do Nota Social)