Congresso GIFE debate mobilização em meio a crises

Para participantes, mobilizar, conectar e transformar é o compromisso de um país que ainda pode e precisa ser reinventado
Crédito: GIFE
Crédito: GIFE

Mergulhar no atual contexto nacional e internacional por diferentes perspectivas, e olhar para o presente imaginando o futuro. Nessa direção seguiu a primeira Plenária do 13º Congresso GIFE, realizada nesta quarta-feira (7), intitulada Conjuntura internacional e contexto Brasil – Afinal, que país queremos?. Com mediação de Marcelo Furtado, head de Sustentabilidade da Itaúsa e diretor-executivo do Instituto Itaúsa, a discussão buscou traçar formas de mobilizar indivíduos, instituições e fundações para a filantropia em meio a uma turbulência de diferentes crises – política, climática e educacional. “O mundo mudou, e nada vai voltar a ser como antes”, disse Furtado.

Átila Roque, diretor da Fundação Ford no Brasil, chamou a atenção para a necessidade de reimaginar o mundo a partir de valores e princípios que não nos capturem pelos medos que enfrentamos no dia a dia, e fazer isso sem recuar. “Nossos valores nunca foram questionados de maneira tão dura.”

Nesse sentido, Bianca Santana, escritora e jornalista, afirmou que o momento é de praticar a coragem de assumir riscos na criação de soluções e mudanças. Ela acrescentou que essas transformações requerem investimento e confiança contínuos, não apenas pontuais. Como no caso da tecnologia, onde muito se falava em inclusão digital, mas pouco se investia em um movimento de produção tecnológica. “Não é só pegar a meninada e ensinar a utilizar as tecnologias das Big Techs, mas pensar como eles podem produzir tecnologia”, propôs.

Já Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco e conselheiro do GIFE, opinou que o ambiente de incerteza que vivemos hoje no país não pode nos paralisar, mas anunciar ações de inovação. “As competências do futuro precisam ser desenvolvidas hoje.” Para isso, ele convidou a ampliar a conversação com públicos que não estavam incluídos nesse diálogo.

Outra questão-chave foi a importância de haver referências de ideias e pessoas, nesse movimento de imaginar e criar novos mundos, referências que ofereçam condições de sonhar e realizar. Nessa direção, a vice-governadora do Estado do Ceará, Jade Romero, chamou a atenção para o fomento a lideranças femininas. “Porque, quando elas têm uma oportunidade, elas mudam não somente sua própria vida, mas a de quem está no entorno.”

Em tempos de desafios complexos e transformações aceleradas, o 13º Congresso GIFE reafirma a urgência de imaginar futuros mais justos, inclusivos e sustentáveis e, mais do que isso, de agir coletivamente para torná-los realidade. Mobilizar, conectar e transformar como um compromisso na construção de país que ainda pode e precisa ser reinventado.

(Com informações da assessoria de imprensa)

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