ONGs ajudam comunidades tradicionais no Rio Grande do Sul

Indígenas e quilombolas sofrem com destruição causada pelas intensas chuvas no sul do país

As recentes chuvas que têm assolado o Rio Grande do Sul deixaram rastro de destruição e afetaram significativamente as comunidades indígenas e quilombolas do estado. De acordo com levantamentos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), aproximadamente 8 mil indígenas, distribuídos em 80 comunidades, enfrentam graves consequências, como a destruição de aldeias, a evacuação de moradores e o isolamento causado pela destruição de estradas.

Entre os grupos mais afetados estão os Guarani Mbya, Kaingang, Xokleng e Charrua, com comunidades espalhadas por cerca de 50 municípios gaúchos. O cacique Helio Fernandes relata a devastação nas aldeias Guarani, onde as pessoas perderam não apenas suas casas, mas também seus pertences mais básicos, como colchões e utensílios domésticos.

A situação das comunidades indígenas é agravada pela precariedade das condições de moradia, muitas das quais localizadas em áreas não demarcadas e sem estruturas adequadas, necessitando de políticas públicas específicas para reconstrução de casas e seus modos de vida.

Paralelamente, os quilombolas também enfrentam desafios semelhantes, com comunidades completamente inundadas e perdas materiais significativas. Casas, galpões e currais destruídos. Plantações inundadas e colheitas perdidas. Animais foram levados pela força das águas. Uma realidade “triste e desoladora”, afirmam quilombolas que lidam com as diferentes perdas provocadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Nesse contexto de emergência, campanhas de arrecadação de fundos estão sendo realizadas para ajudar as comunidades afetadas, tanto indígenas quanto quilombolas. No entanto, a logística para entrega de assistência enfrenta obstáculos devido ao isolamento de algumas regiões atingidas. Somente com ações coordenadas e solidariedade coletiva será possível enfrentar os desafios decorrentes das mudanças climáticas e da negligência estrutural, protegendo e fortalecendo os direitos desses povos tradicionais.

Para contribuições via Pix:

  • Campanha SOS Rio Grande do Sul: CNPJ –  92.958.800/0001-38;
  • Conselho Indigenista Missionário: 566601e8-72b1-4258-a354-aa9a510445d1;
  • Movimento sem Terra: 09352141000148;
  • Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq): CNPJ- 46829258/0001-04;
  • Campanha do Conselho Indigenista Missionário Indigenista e Articulação dos Povos indígenas da região Sul com QR – Code abaixo:

(Amanda Maciel, do Nota Social)

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